Nada, porém, do que aconteceu dentro e fora de mim, no Teatro Paschoal Carlos Magno, em Juiz de Fora, era passível de ser previamente imaginado. Primeiro, porque a mulher menina é um furacão. Quando ela pisou no palco com um estoque de energia de fazer inveja a qualquer companhia elétrica das minas gerais, logo pensei: não é só o coração que guarda selvageria. Tem mais coisa aí.

Um dos conselhos mais importantes que ouvi recentemente me convidava a fincar o pé nas minhas raízes. Tarefa nada fácil para quem não foi acostumada a reverenciar os antepassados desde a infância, até porque em família sabíamos muito pouco sobre eles.